terça-feira, 14 de setembro de 2010

Memórias

Suave o vento que embala minhas memórias
Brisa leve que me leva pra passear
Fumaça densa que conduz meus sonhos
Vamos, ou não vamos chegar

Essa noite eu mergulhei
Em céus feitos de água
Em simples passos flutuei
As nuvens, elas me guiavam.
Me transformavam em meio aos planetas
Cometas?
Não acredito que fostes capaz de cometer este delírio
Suicídio
Intelecto compreendido
Redundância material
Vamos, venha comigo
Agora está tão perto do longe
Do nunca, do pra sempre

Grão de areia
Me incomoda para pensar
Aqui na praia é bastante azul
Não tem arvores
Muito vento
Memórias embaladas
Memórias lembradas no esquecimento da manhã
Memórias vendidas
Em troca de sossego
Tudo no seu lugar
Tudo vai ficar
Cego

Nenhum comentário:

Postar um comentário