segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pobres Cogumelos

As vezes a gente esquece
De como era bom brincar
As vezes a gente não olha
Simplesmente se esquece de olhar
De todas essas coisas
É fácil sentir saudade
Por que acordar cedo para trabalhar,
Se tem tantos mundos que não descobrimos?
Por que tanto se preocupar?
Se as cavernas escondem dragões,
O mar esconde um monstro
E dentro do peito ainda tem vida.
Pobre daqueles que se tornaram cogumelos
Eles não sabem mais chorar
E quando perguntados sobre seus mistérios
Respondem que não tem tempo pra isso
Pois são todos homens sérios.
Sinto pena de quem sobe no altar
Constrói uma casa mas não sabe quem é
Vive de riquezas mas já se esqueceu
Que dentro da cabeça, ele não está satisfeito
Afinal, ele não sabe mais o nome
Do amigo imaginário q andava com ele de elefante
E assim seguem-se os dias
Com contas
Luz, água e gás
Mas sem nenhuma imaginação para gastar.

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