sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um Corpo Que Cai

Um corpo caindo abaixo do sol
Um corpo nu
Uma vontade desbravada pela culpa
As facas ferem o corpo
Como se não tomassem conhecimento da dor
A água gelada também queima
Um banho de ansiedade na nostalgia do quase amor
O céu se faz escuro
Para combinar com a amargura
Segunda feira nunca é um bom dia para acordar
Definição indefinida por vontades do desconhecido
Obscuro motivo para ter por que sorrir
O céu também se cansa
E começa a chorar
Derrama agora um mar de lágrimas na cabeça
O choro dos outros as vezes alivia
Se torna imortal
Transforma cada ser, cada gesto,cada palavra em imoral
Essa noite eu não tive sonhos
Eu senti medo
E agora acordo com medo
De ter que dormir outra vez
Desabrigado e na chuva
Quem se faz de amargura
Nunca consegue descansar
Quem nunca teve medo do escuro?
Fechar os olhos também é se esconder
E se deixar morrer?
Não sobra nada
Só um fantasma do próprio corpo
Sem vontade
Fique a vontade e me conte sobre amor
Não é sempre que se desdobra em dor
Em breve voltarei a sonhar
Em breve te verei no mar

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