terça-feira, 13 de março de 2012

Balada da dependência

É tão real que desespera
É tão longe que angustia
Nem sempre é bom chegar em casa
E encontrar a casa vazia
As vezes é tudo tão de repente
Tão deprimente
Que tem gente que chora
Eles foram todos embora
E você sobrou
Mas e o que sobrou dentro de você?
Acho que só água
Acho que nada
Acho que um pouco de sol
Ou sal?
Ou uma mordaça?
E agora ela não ama mais ninguém
E bate na porta
E escuta o som que finge cantar
Só uma ilusão
Pateticamente sorri
Sorriso de classe
Sorriso de choro
De dor
Ninguém mais te ama

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