segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Denúncias de uma sociedade corrupta - Parte I

O pai era rico e desiludido
Não sabia que era um bom marido traído
A mãe era uma puta de primeira classe
Passava o dia em casa cheirando pó
Se bronzeando na piscina sob a luz do Sol
A irmã tinha um namorado de quem apanhava sem dó
Mas o cara era macho e se escondia embaixo dos lençóis
Era filho de deputado e não ia para a cadeia
E a noite se juntavam para desfrutar juntos a ceia

Filho de um padre com a coroinha cristã
Neto do diabo e da linda freira, nossa irmã
Foi abandonado pelo bispo no quintal
Dentro de uma lata de lixo, um ambiente infernal
Um cachorro o achou e o acolheu
Que engraçado, vive nas ruas mas que é o verdadeiro animal?
Com oito anos aprendeu a cheirar cola
Nunca lhe falaram qual o caminho para escola
O padre hoje em dia continua a pregar
E o seu filho todo dia reza para da vida parar de apanhar

O palhaço passou na rua a gritar
''Prestem atenção! Todos prestem atenção''
Abram os seus olhos, todos somos irmãos
Ninguém pode ser julgado por não pagar as contas
Ninguém deveria comer comida enlatada e semi-pronta
O palhaço virou um grande incomodo
E como o amor, foi apagado, torturado e morto
O policial disse que era o melhor a se fazer
Chegou em casa, tomou whisky, deu um soco na mulher e foi olhar TV

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