sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O vôo do elefante cor de rosa

Onde o fruto proibido foi mordido
Em frente a porta da tua casa
Entre a carne fraca e a libido
Minha fortuna te amordaça

Por que te sentes ameaçado
Se eu nem falei em solidão
Foge, grita e acorda enforcado
Já te esqueceu que está em uma prisão

Onde os vaga-lumes ainda sonham
E o elefante cor de rosa ainda voa
Eu vejo uma saída
Apertada, estreita e obsoleta

Olha, uma borboleta
Está a caminhar
No beira mar da ilusão
Que invade o sonho e transforma tudo em verão
Que comete o crime e também pega na mão
Constrói a toca e se entoca no coração
Para que um dia o sonho se faça apalpar
E no colorido da vida
Como borboletas, vaga-lumes e elefantes
Também possamos voar

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