terça-feira, 23 de novembro de 2010

Denúncias de uma sociedade corrupta - Parte II

Abutres, abutres sobrevoam
O pão nosso de cada dia
Perdoai as nossas ofensas
Mas não perdoai as nossas diferenças
E assim perpetuamos
O fétido espírito humano
Que com podridão sempre está a guerrear

Se ele soubesse disso
Teria avisado Noé?
Ou ensinaria todos os animais a nadar?
Garanto que nunca te ensinaram a roubar
Mas tu aprendeu sozinho
Mal tinha saído do ninho
E já lograva a própria mãe no jantar

Tua carne não é mais pão
Por que pão falta na mesa
Mas em certas casas sobra beleza
Comprada com dinheiro sujo
De quem nunca vai aos tribunais
Não nos deixei cair em tentação
Livrai-nos de nós mesmos

Louvado seja deus
Que nos uniu no amor de Cristo
Que nos traiu com sua divina santidade
Que nos abandonou nesse grande circo
Que nos puniu como animais irracionais

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