quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Denúncias de uma sociedade corrupta - Parte III

Nós estamos sobre gelo fino
Cuidado para não pisar em falso
E afundar
A inquisição está a solta
Mas não se preocupam com águias
Apenas com moscas
A fogueira foi armada no seu altar
Mas no planalto
A canção ainda é entoada
O Povo comum não pode dormir na calçada
Tudo segue fora do seu lugar
Aflora o câncer no meio de uma prisão
Uma prisão de mentiras abertas
O teto que constroem para a população
Esse é o chão que eles seguem a andar

Mas o crescimento é justo
Salve o crescimento da nação!

Chegou no inferno e não bateu na porta
Entrou sem perguntar
E encontrou um diabo corrupto
Sentado na sala de estar
Com o estandarte fincado no chão
Que dizia:
'Bem vindo a minha casa povo brasileiro,
não é só por que se venderam para o estrangeiro,
que este não pode ser o seu lar'
E lá eles viram
Deus e o diabo dançando abraçados
Um bom motivo para ficar espantado
Se todos já não estivessem acostumados
Com os absurdos que acontecem na Terra do Sol
No outro dia acordou cedo
Teve a sensação de um sonho estranho
Se sentiu usando um escafandro
Colocou o guarda-pó e saiu para trabalhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário